Toda a matéria é formada por átomos. Cada átomo tem um núcleo com dois tipos de partículas, protões neutrões, muito perto uns dos outros. Entre os protões existe uma força repulsiva designada de força elétrica. Entre neutrões não existe esse tipo de força, e entre um neutrão e um protão também não.



Figura 1.2. Átomo de Hélio com dois eletrões e dois protões mais dois neutrões no
núcleo. À volta do núcleo existem partículas muito mais pequenas, os eletrões, com massa 2 000 vezes menor que a do protão ou neutrão, a uma distância aproximadamente 100 000 maior que o tamanho do núcleo. Entre dois eletrões observa-se uma força elétrica repulsiva da mesma natureza e grandeza que a força entre dois protões. Entre um protão e um eletrão existe também uma força semelhante, da mesma grandeza, contudo, atrativa em vez de repulsiva. Por tanto, existem dois tipos diferentes de carga elétrica, a dos protões e a dos eletrões; a força entre cargas semelhantes é repulsiva, enquanto que a força entre cargas diferentes é atrativa.Um átomo com igual número de protões e de eletrões (átomo neutro) não produz forças elétricas sobre outras partículas. Consequentemente, as duas cargas têm sido designadas de positiva e negativa; o facto de que as forças entre eletrões ou protões tenham a mesma intensidade, é devido a que a carga de um eletrão, é exatamente igual à do protão, em valor absoluto, mas com sinal oposto. A carga total nula de um átomo neutro é, por tanto, consequência de que a soma das cargas dos eletrões e protões seja nula. A convenção que foi adoptada historicamente é que os eletrões têm carga negativa e os protões carga positiva. A unidade usada para medir a carga é o coulomb, indicado com a letra C. A carga de

qualquer protão é sempre igual e designada de carga elementar:

e = 1.602×1019 C (1.1)
os eletrões têm também todos a mesma carga, exatamente igual a −e.



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