Disponível em: < https://www.infoescola.com/educacao/educacao-a-distancia/>. Acesso em: 16 de jan.2023.


1 Introdução


Organizar a tecnologia no ensino de hoje tornou-se uma precisão inescapável que distingue todo profissional da educação que se mantém atualizado com as últimas tendências da ciência. Porém, dito isso, vale perceber que como essa produção é utilizada em sala de aula nem sempre é objetiva. Neste caso, importa saber integrar novas informações e estilos de aprendizagem com a turma e o currículo escolar idealizados que queremos. Os avanços tecnológicos entraram no cotidiano a partir de dispositivos conectados como smartphones e tablets, também na forma de internet e conectividade total. Esses dispositivos físicos permitem o acesso a esferas virtuais e viagens no oceano de elementos ali armazenados. Essa tranquilidade sobre o acesso aos dados é um dos importantes aprimoramentos da tecnologia no setor educacional.

A Base Nacional Comum Curricular recebeu várias revisões da educação nacional. Um deles é um foco importante na tecnologia na sala de aula, pois os alunos da Geração Z estão viajando em ambientes imaginários. Eles se comunicam facilmente entre os dedais, às vezes até superando seus pais e professores. Facilitar e direcionar a comunicação nesses espaços aumenta muito a atividade instrucional.

Essa pesquisa se classifica como uma revisão de literatura realizada de forma exploratória a partir de uma abordagem qualitativa de material previamente selecionado a partir da utilização dos descritores. Quanto ao método, para verificar as contribuições nessa perspectiva, o investimento em tecnologia contribui com sabedoria em vários campos. Enquadrar e imaginar a ideia de quanto a realidade mais a realidade imaginada pode ajudar os alunos nas áreas em que precisam identificar e eliminar quaisquer erros ou deficiências. Este é o significado social deste estudo.

 

2 A Relação Entre a Educação e as Novas Tecnologias no Ambiente Escolar Contemporâneo

 

As Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Básico de 13 de julho de 2010 já obrigam à utilização destas tecnologias como recursos pedagógicos e procuram garantir a presença das TIC nos currículos escolares. Essa imposição rompe com um sistema educacional que se habituou a uma educação baseada em valores antigos. Agora é a hora de abrir espaço para que o conceito de currículo em uma perspectiva digital seja reintegrado à prática pedagógica dos educadores de sala de aula.

Desde então, as pessoas começaram a pensar com mais frequência sobre as maneiras pelas quais as TIC podem ser usadas em sala de aula. As perguntas sobre a formação de educadores e administradores foram feitas a partir das seguintes perspectivas:

 

Esses letramentos precisam ser desenvolvidos no campo da educação para que educadores e alunos possam se familiarizar com os novos recursos digitais para que, acessar informações, comunicar e se expressar usando novos meios de comunicação, por exemplo, processador de texto, internet, web, e-mail, chat, listas discussões, hipertexto, blogs, vídeo blogs. (ALMEIDA et al., 2009, p. 3)

 

O objetivo é ressignificar essas ferramentas na relação professor-aluno e definir caminhos para sua aplicabilidade. Segundo a UNESCO (2009):

 

Por meio da educação e do desenvolvimento da capacidade humana, as pessoas não apenas agregam valor econômico, mas também contribuem para o patrimônio cultural, participam de discussões sociais, melhoram a saúde da família e da comunidade, protegem o meio ambiente e melhoram sua própria capacidade organizacional e capacidade de desenvolver e contribuir continuamente, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento e engajamento pessoal. É por meio do acesso à educação de qualidade para todos — independentemente de gênero, raça, religião ou idioma — que essas contribuições individuais são multiplicadas e os benefícios do crescimento econômico são distribuídos e usufruídos igualmente (p. 8).

 

Se a educação, antes do advento da tecnologia, já visava agregar valor ao conhecimento gerado e difundido em sala de aula, então, por meio da tecnologia, ela produzirá uma contribuição qualitativa que levará não apenas ao crescimento econômico, mas também ao desenvolvimento das nações. , também contribui para o crescimento participativo e crítico das capacidades humanas. Hoje, escolas, gestores, educadores e famílias precisam entender que:

 

A mudança está acontecendo cada vez mais rápido, acelerando na constante mudança, evolução e expansão da informação e do conhecimento, interrompendo e ampliando diretamente nossa realidade atual e mudando sinergicamente e até melhorando a maneira como as pessoas se comunicam e interagem entre si. O contato com o mundo, trazendo assim a curiosidade e a vontade de criar hábitos, de conviver, de se adaptar e de acompanhar essa evolução (FRANÇA, 2010, p.110).

 

A evolução tecnológica frequentemente altera comportamentos, estabelecendo diversos processos de comunicação, desencadeando interações que vão desde encontros entre diferentes pessoas até relações entre diferentes saberes e aprendizagens. As escolas precisam acompanhar essa nova realidade de uma sociedade repleta de informação e conhecimento. O gestor educacional é importantíssimo nesse processo e precisa assumir sua posição de responsabilidade na construção desses diálogos. Ele precisa observar o contexto educacional como “um conjunto de ambientes relacionados que permitem ao aluno (re)construir conhecimentos onde o conteúdo, o professor, seu comportamento e os objetos históricos culturais que o constituem são elementos inerentes” (ALMEIDA, 2009, pág. 77).

Isso sugere que essa relação escola-tecnologia ainda precisa ser bem explicada e integrada aos ambientes educacionais em todos os níveis. Se a escola não estiver preparada para aceitar tudo isso, acabará tendo que competir ao invés de somar.

 

3 Educação a Distância

 

Pode-se categorizar os processos educativos envolvendo duas variáveis: tempo e espaço. No ensino presencial, professores e alunos estão no mesmo espaço e, simultaneamente, assim como nas atividades educativas em sala de aula. Na educação a distância (EAD), professores e alunos estão separados no espaço e/ou no tempo. A educação a distância há muito é considerada um processo educacional realizado sem a presença de um professor, em que todo o material didático é enviado por correio, e os alunos devem trabalhar individualmente e autônoma com base nos materiais recebidos. , geralmente impresso, preparado especificamente para o curso e posteriormente enviado pelo aluno para trabalhos de curso ou trabalhos por correspondência. Na educação a distância (EAD), professores e alunos estão separados no espaço e/ou no tempo Com o avanço da tecnologia, novos modos de comunicação ampliam o acesso à informação por meio de jornais, revistas, rádio, televisão, vídeo, a educação a distância também se difunde, por meio dessas outras tecnologias de comunicação e informação. Este tipo de curso sempre foi valorizado pelo fato do aluno ter flexibilidade do tempo (horários não convencionais de aula) e por ser realizado pelo aluno em qualquer lugar que esteja, exigindo, do aluno, disciplina e boas estratégias de estudo.

O ensino à distância é implementado de várias maneiras, incluindo: aprendizagem individual ou em grupo; o papel de professores profissionais e facilitadores de aprendizagem; o tipo de tecnologia de material instrucional (papel, mídia eletrônica, fita de vídeo, cassete, rádio, televisão, etc.) e métodos de ensino.

Com a ajuda da tecnologia digital, a transmissão de dados, imagens, som, etc. podem ser coletados da computação, por exemplo, CD-ROM (disco compacto, memória somente leitura) é uma forma popular de armazenamento de dados. Com o advento dos computadores e/ou da Internet, surgiu outra modalidade de educação a distância denominada e-learning (educação online). Nesse modelo, as atividades acontecem online, todo o material do curso é entregue digitalmente e as discussões acontecem online e podem acontecer em pequenos grupos ao invés de apenas um tópico. As atividades de desenvolvimento podem ocorrer de forma assíncrona ou síncrona. De forma assíncrona, as interações entre os participantes ocorrem em momentos distintos, como em fóruns, listas de discussão ou e-mail. Em um formato síncrono, os participantes estão em espaços diferentes, mas se comunicando simultaneamente, como chat ou videoconferência/web. O formato síncrono conecta os participantes independentemente das distâncias físicas existentes (diferentes cidades, estados, países), portanto não há separação temporária.

Os cursos à distância podem ser realizados com diferentes tecnologias de comunicação, mas o fato é que o uso do computador e da Internet potencializa a acessibilidade e a inclusão dessa educação. As tecnologias de informação e comunicação democratizaram a educação para atingir muitas pessoas. A educação a distância tem grande significado social, pois permite o ensino nas áreas mais remotas, até pelos tempos incompatíveis do currículo tradicional. Além das questões de espaço e tempo, a educação a distância também pode romper com a exclusão de informação e alcançar a educação permanente.

Essas aulas também podem ser ministradas em uma combinação de reuniões presenciais e eventos remotos. São os chamados cursos blended learning (híbridos ou híbridos), nos quais são oferecidos o suporte presencial e a flexibilidade do e-learning.

Na revisão sistemática realizada, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no conhecimento, habilidades e satisfação de enfermeiros ou estudantes de enfermagem entre grupos usando e-learning e sistemas tradicionais.

Um modo importante de educação a distância é o aprendizado móvel (m-learning), onde os alunos interagem com outros participantes em um espaço móvel eletronicamente conectado A maioria dos dispositivos móveis (ex: celulares, netbooks, tablets) possui tecnologias que permitem a interação social e a transferência de informações. A conectividade sem fio (wireless) permite acessar informações, compartilhar informações e conhecimento a qualquer hora, em qualquer lugar.

Educação a distância integrada, que pode identificar ao longo de sua história a evolução mediada por correspondência, rádio, televisão/televisão digital, internet, videoconferência, ambientes virtuais de aprendizagem e aprendizagem móvel, que atualmente utilizam essas diferentes formas de distância ênfase em-aprendendo.


4 A Importância da Tecnologia no Ambiente Docente

 

Este estudo visa mostrar que as tecnologias de informação e comunicação estão difundidas em larga escala nos mais diversos setores da sociedade, e com esse fluxo intensivo não se pode negar a relação entre o conhecimento da informática e outras áreas do conhecimento (TOSCHI, 2005; PINTO, 2004; ALMEIDA, 2003). Esse processo cria uma forma de linguagem que precisa ser introduzida no ambiente escolar: a linguagem dos números. Nesse contexto, a tecnologia da informação e comunicação, ou abreviadamente TIC, é a convergência de três dimensões diferentes: tecnologia da informação, telecomunicações e mídia eletrônica e/ou digital.


Eles causam fascínio em ambientes educacionais; as novas possibilidades apregoadas por teóricos e governos nessa área oferecem uma infinidade de possibilidades, principalmente relacionadas aos conceitos de espaço e distância. Exemplos incluem redes eletrônicas e telefones celulares. As novas tecnologias podem ser divididas em mídia, multimídia e hipermídia. A característica da mídia é que existem poucos elementos, como rádios e toca-fitas, que só transmitem som, ou seja, só áudio; a antena de TV também é um meio que já consegue captar sons e imagens. Hipermídia são documentos que combinam texto, imagem e som de forma não linear (PINTO, 2004, p. 4).

 

Observe que a multimídia integra vários elementos e dispositivos. Podem ser diferentes elementos e/ou dispositivos que devem ser conectados entre si e apresentados a partir de módulos ou mesmo por computadores multimídia (TOSCHI, 2005; PINTO, 2004; ALMEIDA, 2003). No mundo contemporâneo, os computadores e outras ferramentas tecnológicas são entendidas como indispensáveis. Nesse sentido, a contribuição da reflexão aqui apresentada é principalmente incentivar o uso dessas tecnologias nos computadores ao integrar imagens, áudio e vídeo em um ambiente de ensino, visto que essas tecnologias se tornam meios cotidianos de sobrevivência no mundo moderno. Portanto, discussões que reflitam sobre a relação entre tecnologia e ensino devem ocorrer a fim de introduzi-la efetivamente em sala de aula.


5 Considerações Finais

 

Em síntese, mencionamos melhor retenção do conhecimento, incentivo ao aprendizado individual e coletivo e apoio dos professores na preparação das aulas para torná-las mais envolventes quanto aos usos que as ferramentas tecnológicas proporcionam na aprendizagem.

A integração da tecnologia no campo da educação permite a criação de novos métodos e modelos de ensino que atendem aos mais diversos estilos de alunos, facilitam a interação entre professores e alunos e permitem alternativas de aprendizagem.

Ainda entre as melhores tendências no uso da tecnologia para a aprendizagem, listamos o uso da Internet como ferramenta de preparação de aulas e avaliações, interação e como facilitadora das atividades de ensino. Em nossa realidade educacional, sabemos que nem todas as escolas conseguem acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas. A constante atualização dos equipamentos, o acesso generalizado à Internet e a existência de mão de obra dedicada à manutenção de todo o equipamento técnico, incluindo corpo docente qualificado, exigem investimentos significativos de administradores, governantes e professores.

Embora a realidade das salas de aula tenha visto mais alunos digitais, os ambientes escolares ainda não perceberam todo o potencial que a tecnologia tem a oferecer. Há várias razões para isso, desde a falta de investimento adequado por parte dos funcionários do governo e administradores escolares até a falta de oportunidades, compreensão e qualificação dos professores. Manter os alunos engajados em sala de aula, seja presencial ou online, depende do uso adequado dos recursos tecnológicos disponíveis.

Evitar distrações durante o uso do dispositivo também ajuda a garantir que a rotina da sala de aula continue sendo uma fonte de motivação. O professor tem esse papel: adaptar essas ferramentas, usá-las a seu favor, contar com políticas públicas e buscar equilibrar seus papéis como detentores do conhecimento e mediadores no processo de aprendizagem. A aprendizagem depende da motivação, e esta nova forma de ensinar pode ser a chave para uma criação de conhecimento bem-sucedida.


6 Referências Bibliográficas

 

ALMEIDA, M. E. B. de. Tecnologia e educação a distância: abordagens e contribuições dos ambientes digitais e interativos de aprendizagem. In: Reunião Anual da Anped, v. 26, 2003.

 

ALMEIDA, M. E. B. de. Gestão de tecnologias, mídias e recursos na escola: o Compartilhar de significados. Em aberto, Brasília, c. 22, n. 79, p. 75-89, jan. 2009.

 

FRANÇA, T. B. A gestão educacional e as novas TICs aplicadas à educação. Armário da

Produção Acadêmica Docente, v. 4, n. 8, 2010.

 

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M de A. Fundamentos da metodologia científica. 4. e.

SP: Atlas, 2001.

 

PINTO, A. M. As novas tecnologias e a educação. Anped Sul, v. 6, p. 1-7, 2004.

 

TOSCHI, M. S. Tecnologia e educação: contribuições para o Tecnologia e educação: contribuições para o ensino. Série Estudos, n. 9, p. 35-42, 2005.

 

UNESCO. Padrões de competência em TIC para professores – Marco Político. 2009.


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