O conceito da palavra é complexo e depende especificamente do objetivo de sua aplicabilidade. Em geral é muitas vezes associado a recreação ou brincadeira deixando de lado o seu caráter didático, pois além de ajudar no processo de ensino/aprendizagem os jogos têm como parâmetros promover a interação social.
O jogo ao ser utilizado como estratégia de ensino representar uma forma alternativa de ensino/aprendizagem da matemática tendo em vista que a ludicidade desencadeia a aprendizagem do aluno, sobretudo para os que apresentam dificuldades de aprendizagem.  Em relação aos dados coletados tanto pelas entrevistas quanto pela aplicação do jogo em sala de aula, nota-se que a utilização de jogos em sala de aula pode ser considerada um fator positivo, sendo reconhecido como tal pelos próprios professores.
            Conforme visto nas entrevistas a inserção do jogo no contexto escolar evidencia importantes funções tanto para os professores quanto aos alunos. Por um lado há a utilização do jogo como elemento pedagógico, no qual se encontra uma a dimensão lúdica ligada à diversão e ao prazer.
Já na outra ponta tem-se o complemento do conhecimento oferecido ao educando por meio desse recurso que além de facilitar o aprendizado ainda desperta o interesse dos alunos.
De acordo com a entrevista direcionada aos alunos notou-se que eles se interessam pelas aulas que são ministradas com abordagens dinâmicas e diferenciadas e a palavra jogo desperta muito interesse e curiosidade por parte dos alunos.
Em relação à aula percebe-se que os envolveram-se ativamente na execução das atividades propostas. Um fator de contribuição para o bom aproveitamento da aula na qual se utilizou o Tangram pode ser o fato dos alunos serem divididos em equipes, bem como realiza-la com materiais que os próprios alunos puderam manipular. Nesse caso houve o processo de interação, discussão e reflexão por parte dos alunos.
Embora o desenvolvimento do segundo jogo exposto na aula tenha colocado que os alunos apresentam maior dificuldade em realizar tarefa que necessidade de maior concentração e resolução matemática, no geral notou-se um bom envolvimento dos alunos na tentativa de resolver o problema proposto. 
            Assim pode se dizer que o jogo é um processo motivador, voluntário e prazeroso ao aluno. Entretanto o professor precisa saber aplica-lo, levando em consideração o conteúdo bem como a capacidade individual de cada discente, pois se o jogo for de um nível muito elevado o aluno pode sentir-se frustrado em não conseguir resolvê-lo. 


POSTAR UM COMENTÁRIO

Postagem Anterior Próxima Postagem