A matemática do século vinte foi, essencialmente, caracterizada por tendências que já eram perceptíveis no fim do século dezenove. Há de se considerar os fatores externos advindos com a modernidade, como o desenvolvimento de campos associadosà matemática, como a física, estatística e ciência da computação, ou pressões econômicas e sociais que usualmente servem para apoiar aplicações dessa ciência.
Ao analisar a matemática como disciplina, a partir da década de 60 e 70 do século XX, o ensino da matemática ficou conhecido como Matemática Moderna. A evolução nesse período corrobora essa disciplina com proposta de reforma pedagógica, uma vez que antes a matemática era vista como ciência exata e a partir desse momento passa a ser analisada novos métodos de ensino. Conforme coloca Gladcheff, Oliveira & Silva (2001, p. 2)

Nesta época a pesquisa na área da Didática da Matemática se intensificou, pois os formuladores dos currículos insistiam na necessidade de uma reforma pedagógica, incluindo a pesquisa de novos materiais e métodos de ensino renovados. A Matemática era vista como uma via de acesso privilegiada para o pensamento científico e tecnológico, e o ensino passou então a ter preocupações excessivas com abstrações internas à própria Matemática, mais voltadas à teoria do que à prática, exagerando no formalismo, na axiomática. Mas, ao aproximar a Matemática escolar da ciência Matemática pura, esta reforma pedagógica não considerou um ponto básico: o que se propunha estava fora do alcance dos alunos; em especial, daqueles que estão nos anos iniciais do ensino fundamental.

            Essa nova proposta propõe uma reforma voltada para a análise do currículo escolar do aluno e tem em foco a necessidade de conhecimento sem levar em conta a importância da aplicação dessa teoria no cotidiano do discente. Para Ausubelapud Pelizzariet al. (2002) o que importa no processo de ensino é o que ele coloca como “aprendizagem ser significativa”. Em outras palavras, o que o autor quer dizer retoma a aplicação da teoria ora estuda em sala de aula, ou seja, o conteúdo aprendido deve estar relacionado com o cotidiano do aluno.
            No que tange ao PCN – Parâmetro Curricular Nacional (BRASIL, 1997) apotencialidade do ensino da matemática deve ser explorada pelo professor a fim de obter entre outros objetivos: a) levar o aluno a compreender etransformar o mundo a sua volta; b) resolver situações-problema, sabendo validar estratégias eresultados; c) desenvolver formas de raciocínio.
            Nessa perspectiva é evidente que a contextualização do conteúdo abordado em sala de aula contribuipara que o aprendizado do aluno. Entretanto, deve-se salientar a importância de ferramentas que auxiliem o educador nessa tarefa.
De acordo com Martins (2003, p. 10):

O educador que tem como compromisso ser agente de transformação social não pode deixar de procurar o melhor caminho para vencer o desafio de mudar seu próprio modo de pensar e de proceder; tampouco pode esquecer sua missão de facilitador do crescimento de seus alunos, contribuindo, desse modo, para que as gerações futuras possam usufruir uma existência mais digna.

            Em contento salienta-se que um dos grandes problemas do ensino da Matemática
é a falta de contextualização dos conteúdos e para solucioná-lo o educador pode fazer uso de novas ferramentas que estimule o conhecimento dos alunos promovendo a interatividade e o espírito competitivo mediante a prática de jogos, por exemplo.



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