Suponha que um ponto material F oscile imerso em um meio elástico e homogêneo; o ar ou a água, por exemplo. Essas oscilações dão origem a ondas mecânicas tridimensionais longitudinais que tendem a se propagar uniformemente em todas as direções por meio de frentes de ondas esféricas. O exemplo típico são as ondas sonoras. Veja a figura:
A fonte pontual F gera ondas sonoras que se propagam através do ar em frentes de ondas esféricas, centradas no ponto onde está a fonte (elas estão representadas com uma abertura para facilitar a visualização). As partículas que compõem o ar, ou que nele estão presentes, oscilam longitudinalmente, na mesma direção em que as ondas sonoras se propagam. Para entender melhor a natureza longitudinal das ondas sonoras, veja a figura a seguir:
A lâmina L, posta a vibrar, “empurra” e “puxa” o ar sucessivamente. Dessa forma, criam-se regiões de compressão (C), quando a lâmina avança ou “empurra” o ar, e de rarefação (R), quando “puxa” o ar. Nas regiões de compressão, as moléculas dos gases que compõem o ar oscilam com pequena amplitude; nas regiões de rarefação oscilam com grande amplitude, mas sempre na direção de propagação da onda. Essas regiões se alternam e se propagam longitudinalmente como ondas numa mola. Quando atingem nosso sistema auditivo, essas vibrações são detectadas e traduzidas em impulsos nervosos, elétricos, que o cérebro decodifica como som.










































O eco caracteriza-se pela percepção distinta do mesmo som emitido e refletido. Como a orelha humana só consegue distinguir dois sons quando o intervalo entre eles for de no mínimo 0,1 s, o eco também só é percebido dentro dessa condição. Para que se perceba o eco, a distância entre o ponto em que o som é emitido (e recebido) e o obstáculo em que ele se reflete depende da velocidade do som no local.


































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